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Em 2023, a partir do dia 1ª de abril, as tarifas de intercâmbio (TIC), que são pagas aos emissores de cartões por parte dos comerciantes que alugam as maquininhas, vão ficar limitadas a 0,5% em transações de débito e 0,7% para os cartões que são pré-pagos.

Essa mudança faz parte da Resolução 246 do Banco Central, que também definiu que o prazo de liquidação das operações será o mesmo, independente de ser pré-pago ou débito.

Na época do anúncio, o Banco Central explicou que a mudança apresenta uma simplificação da norma para cartão de débito, que tinha uma definição de média ponderada de 0,5% e um valor máximo por cada transação de 0,8%. Para as transações com cartões pré-pagos, atualmente, não há um limite.

Em nota, o Banco Central explicou que “as medidas visam aumentar a eficiência do ecossistema de pagamentos, estimular o uso de instrumentos de pagamentos mais baratos, possibilitando a redução dos custos de aceitação desses cartões aos estabelecimentos comerciais, além de possibilitar reduções de custo de produtos aos consumidores finais, de forma a proporcionar benefícios para toda a sociedade”.

Impactos aos consumidores

O aumento dos custos se tornou uma das principais críticas do setor. Isso porque o cartão pré-pago é porta de entrada para muitas fintechs no mundo financeiro , por se tratar de um produto mais barato e simples. A consequência, pelo menos no começo das mudanças, pode ser a perda de receita para quem baseia o início de sua operação com benefício do floating sem taxação.

Esse aumento de custo, por sua vez, pode atingir também os consumidores, dificultando a inclusão financeira principalmente por instituições digitais à parte da população.

A TIC é uma tarifa paga ao emissor do cartão pelo credenciador do estabelecimento comercial por cada transação realizada. O credenciador é aquele que aluga as maquinetas ao comerciante. Essa tarifa, por sua vez, representa um custo que é repassado pelo credenciador ao estabelecimento comercial e, por sua vez, ao consumidor.

Portanto, o limite da tarifa, principalmente para cartões pré-pago – aqueles emitidos por bancos digitais, que antes não estabelecia limites, significa um custo a mais, que pode ser repassado ao consumidor com as mudanças da resolução.

Quais impactos nas instituições financeiras?

Para os estabelecimentos comerciais, haverá a transferência de mais um custo de taxação para os produtos finais. Nas Fintechs e startups que já apresentam um modelo de negócio com base nessa receita podem ser mais impactadas com a resolução.

Em um comunicado emitido pelo Nubank, por exemplo, foi detalhado que 7% das receitas do banco em um ano correspondiam a TIC. Os cartões que são emitidos por bancos digitais são pré-pagos. Essas instituições financeiras que não cobravam pelo serviço de cartão tinham na TIC uma boa fonte de receita, principalmente porque não havia limite antes da resolução.

As empresas terão mais de seis meses para se adaptar à nova configuração imposta pelo Banco Central. Muitas dessas empresas surgiram com um modelo de negócio baseado em outro cenário, com a monetização por meio das tarifas de intercâmbio. São essas as mais impactadas pela mudança. As Fintechs, por sua vez, vão precisar lançar novos produtos que agreguem no processo de monetização.

É possível diminuir os impactos?

Há alguns caminhos que podem ser seguidos pelas instituições que vão ser afetadas diretamente pela Resolução 246. Um deles é ofertar mais produtos de crédito. Essa opção não era tão escolhida pelas empresas porque as tarifas de intercâmbio já faziam o seu papel de monetização.

Além disso, outra opção viável é investir mais em ofertas de software como outra via de monetização. Dessa forma, é possível fazer a cobrança de assinaturas e não ficar dependente das TIC.

Caso as empresas não optem pela criação de novos produtos, elas terão que gerar um volume muito maior de transações para que a redução na taxa de intercâmbio não gere tantos impactos. Portanto, agregar novos serviços (de crédito e produtos) é a opção mais viável e rápida para empresas que tinham como base de negócio o floating e intercâmbio 1.10.

Importância de constituir parceiros

Para as empresas que apresentam até aqui toda a sua monetização em cima do cartão pré-pago, seguir um caminho que apresente novas soluções para ser mais viável, para sair da dependência e apostar em novas estratégias.

É nesse percurso que a TNS pode se constituir como uma importante parceira, oferecendo uma expansão de ofertas para quem já pretende trilhar uma nova estratégia e encontrar novas soluções.

A TNS oferece soluções sólidas para quem busca outras alternativas de mercado. É especialista no mercado de gestão da transmissão de dados entre máquinas (M2M), tendo iniciado suas operações em 1990 nos Estados Unidos e atende atualmente clientes em mais de 60 países.

Com objetivo de facilitar a relação entre o mercado e as operadoras de telecomunicações, a TNS tem estreita parceria com as maiores fornecedoras do mercado nacional, entregando ao cliente toda agilidade e atendimento personalizado que ele precisa.

A TNS atua constantemente avaliando novas oportunidades de expandir sua atuação, utilizando novas tecnologias e desenvolvendo a performance da sua equipe para conquistar diversos segmentos e resultados ainda mais promissores, com inovação, tecnologia de ponta e ampla experiência de mercado.

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