A geração Z – que vem depois da geração chamada pelos americanos de millennials – não só já faz parte do mercado de trabalho, como também tem influência direta nos meios de produção e consumo. Consequentemente, também interferem nas soluções dos meios de pagamento, que de alguma forma precisam se preparar para atender um público mais veloz no avanço tecnológico, mais fluido e mais exigente na demanda oferecida. 

Essa geração é aquela nascida entre os anos de 1995 e 2010. Tudo para elas é resolvido pelo celular. Ou quase tudo. 

É bem difícil ir contra a geração Z, afinal, o avanço da globalização e de uma série de questões que envolvem nossas atividades do dia a dia, seguem o ritmo deles. Claro que tudo é sistematizado e organizado para atender a uma série de públicos distintos – quem pensa assim, inclusive, sai na frente. Mas é inquestionável que essa geração tem transformado as tendências de consumo e, consequentemente, o ecossistema de pagamentos.

A geração Z é um fator crucial na evolução dos meios de pagamento com base na tecnologia. Com a urgência na mudança, eles pedem sempre um pouco mais. Mas como essa transformação tem acontecido na prática?

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Quem é a geração Z?

A geração Z nasceu no fim da década de 1990, então são jovens que ou nasceram já imersos na tecnologia ou foram apresentados a ela muito cedo. O principal ponto dessa geração é o meio digital, que os tornam capazes de resolver tudo com um celular na mão. 

Além de ter a tecnologia como aliada, a geração Z viu com os próprios olhos a evolução acontecer. E fez parte. Exigente quanto aos produtos do mercado, principalmente nos processos de consumo, desde a compra ao processo de pagamento, essa geração interferiu diretamente na função que os equipamentos iam ganhando no decorrer do tempo.

Entre as principais características do jovem que vive a geração Z, estão:

• Relação íntima com o mundo digital;
• Cresceram jogando videogame e, portanto, vivenciaram o avanço tecnologia deste produto;
• Já ouviu falar em modernidade líquida? Pois bem! Bauman tinha razão. Essa geração não costuma criar elos muitos duradouros com outras pessoas (ou, levando para o mundo de trabalho, com empresas), logo, esse fator não acontece tão naturalmente quanto acontece com gerações anteriores;
• As relações interpessoais ocorrem, principalmente, pelas redes sociais;
• Vai comer? Pede um delivery!

Inclusive, isso também foi tema de uma discussão direcionada por Edson Santos, em um dos nossos eventos. Baseado na palestra, fizemos um e-book exclusivo explorando a temática “Como se destacar no mercado de pagamentos”. 

Confira um pouco do conteúdo desse e-book, abordando o perfil da geração Z:

• ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO: Como se destacar no mercado de pagamentos

Bem, uma série de discussões pairam a geração Z. Essa imersão cada vez maior no mundo tecnológico também é o que marca a desigualdade social nessa geração, além da alta competitividade e uma nova configuração social de hábitos de consumo. Mas também são esses jovens que incentivam um avanço tecnológico mais democrático.

Os números explicam tudo: pesquisas sobre a geração Z

Os números comprovam essa relação. Apesar de não se tratar de uma operação simples, a relação de consumo com a geração Z é fácil, quando segue uma tendência do dia a dia, mas pode ser extremamente trabalhoso, quando consideramos, mais uma vez, a fluidez que vivem os jovens.

Um estudo feito pelo NG.CASH entrevistou mais de 1 milhão de pessoas da geração Z e identificou alguns pontos interessantes:

• No primeiro trimestre de 2023, a maioria (49%) elegeu o PIX como meio de pagamento mais utilizado;
• O cartão de crédito, por sua vez, continua fortíssimo: 40% dos entrevistados informaram que seguem fazendo transações por esse meio de pagamento;
• Nos gastos da geração Z, estão principalmente os serviços: depois dos jogos, que lideram as pesquisas, estão serviços como Uber e Ifood;
• O Spotify e o YouTube foram as redes sociais que mais receberam dinheiro dos jovens nesse período;
• Nos serviços de streaming, a Netflix lidera (62%).

Todos esses serviços, além de estarem inseridos em uma plataforma online e tecnológica, pedindo diariamente avanços e melhorias, e exigindo o uso da internet para o melhor funcionamento, utilizam meios de pagamento mais avançados para proporcionar uma melhor experiência de compra a um público tão exigente. Cartões virtuais, links de pagamento, leitura de QRCode, transferência via PIX… O avanço tecnológico não segue uma linha reta, mas por onde passa, tem um ponto de parada interligando a sua evolução, com a de outros produtos.

Uma outra pesquisa, desta vez realizada pelo Itaú Unibanco, mostrou como os jovens gastaram seu dinheiro nos meses de janeiro e fevereiro de 2023. 

Falando apenas no uso do cartão de crédito, os líderes de consumo são os aplicativos de transporte, com 14% das transações realizadas. Depois, a sequência fica da seguinte forma: mercados (11%), fastfood (9%), lojas de conveniência (5%) e postos de combustíveis (5%). Apenas serviços que proporcionam maior agilidade no processo de compra. Talvez por isso, também, esteja o uso do cartão de crédito entre os principais buscados. Com o pagamento por aproximação, a conclusão da compra é feita em segundos.

Seguindo a pesquisa do Itaú Unibanco, o perfil da geração Z quando o assunto é consumo, fica fácil:

• Preferem compras no cartão de crédito (63%);
• Apesar disso, eles vêm aderindo bastante ao PIX, que cresceu 83% no valor transacionado em relação ao primeiro bimestre de 2022;
• Preferem compras presenciais, com pagamento por aproximação (38%), mas não deixam uma compra online de lado (36%);
• Os apps de transporte lideram as compras (14%).

Fonte: Estudo Itaú Unibanco

Como a geração Z se comporta em outros países?

Apesar do avanço tecnológico ser uma unanimidade, ele não fisga todas as pessoas de uma só vez, nem de uma só maneira. 

Para se ter uma noção, é sabido que o avanço dos meios de pagamento foi impulsionado no Brasil pela pandemia da Covid-19, que obrigou o consumidor – por uma questão de saúde pública, agilidade e praticidade – a utilizar cada vez mais meios de pagamento virtuais. 

Nos Estados Unidos, no entanto, quase metade dos consumidores acreditam que a pandemia não impactou o mercado de pagamentos. 

Ao mesmo tempo, os estadunidenses da geração Z gostaria de conhecer um tipo de pagamento mais tecnológico, como um microchip embutido em suas mãos. Já no Brasil, os consumidores são fãs das carteiras digitais.

A tecnologia avança em todo o mundo, mas se comporta de forma diferente. A cultura e a vida social interferem diretamente nas formas de vida e, consequentemente, nos processos de consumo.

Mas como fidelizar uma geração tão fluida? 

Os processos de consumo e, consequentemente, os meios de pagamentos, são, de fato, impulsionados pela tecnologia. Mas é o público que, principalmente, influencia na evolução desses produtos ou ferramentas. 

A geração Z pode ser a mais infiel de todas, no sentido de ser difícil fazer com que eles fiquem em uma marca por muito tempo. Mas também é essa mesma geração que vai fazer com que as estratégias de fidelização e experiência do cliente estejam cada vez mais fortes, garantindo o melhor do seu produto. 

Edson Santos – Fundador e sócio da Colink Business Consulting; sócio e consultor estratégico da Confrapar – Investimento em Tecnologia; e advisor das empresas Omie, Sled, Linked Gourmet e Iniciador – declarou no Business Dinner (evento promovido pela TNS) que nem todo mundo está atento a essa nova força no mercado de pagamentos, impulsionada pelos jovens. 

“As novas gerações já representam 50% da população mundial. Em 2030, eles serão responsáveis por 70% do consumo. Seu negócio está pronto para isso?”, questionou.

Para fidelizá-los é preciso conhecê-los, saber do que gostam, o que compram, como pagam, e, principalmente, por qual motivo escolhem tudo isso. As mudanças são constantes e há sempre algo novo chegando no mercado. Como fazer com que esses jovens fiquem, apesar do novo ser rotina?

Algumas consequências dessas transformações é que essa geração tem mais poder de escolha e a conveniência passou a ser uma prioridade. Esses consumidores já estão com bastante força de mercado e, segundo Edson Santos, em 2030 eles serão responsáveis por 70% do consumo. Portanto, para tê-los por perto, é importante, além de fornecer tecnologia de ponto, entregar opções. Variedades do novo. 

Hub de soluções é a porta de entrada

O que as empresas precisam, principalmente quando falamos em meios de pagamento, portanto, é priorizar variedades dos seus produtos. Por mais que o perfil da geração Z nos mostre um caminho, há sempre outros jovens seguindo por outros – e os próprios números nos revelam alguma instabilidade. 

Portanto, ter um hub de soluções, que atraia toda a geração Z e, obviamente, outros diversos públicos, é essencial para ser completo e fazer com que os clientes se fidelizem pela qualidade e comodidade.

Então, partindo desse princípio, sua empresa está preparada para oferecer soluções que satisfaçam essa nova geração? E a diversidade de outros perfis? Daqui 7 anos, seu negócio se tornará obsoleto ou você será capaz de adaptá-lo ao perfil dos consumidores?

TNS pode te ajudar nesse processo

A TNS é o parceiro ideal nessa escolha. Temos a solidez de soluções para empresas que querem um crescimento sustentável no mercado. A TNS é líder global no fornecimento de soluções de Infraestructure-as-a-Service (IaaS) para o mercado de meios de pagamento e gerenciar com segurança a entrega de mais de 32 bilhões de transações de pagamentos anualmente

As soluções da TNS – como SIMCard, plataforma de gestão de conectividade, aluguel de POS e entre outros – permitem que nossos clientes simplifiquem, protejam e gerenciem os aspectos mais complexos do ecossistema de pagamentos e agregam vantagem estratégica ao negócio.

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