Os sistemas de pagamento instantâneos, PIX, começaram a funcionar no dia 16 de novembro de 2020. Com a criação da nova modalidade, os clientes passaram a fazer transações financeiras eletrônicas de maneira mais rápida, sem restrição de horário e também de forma gratuita para pessoa física.
Para um sistema de pagamento tão recente, a adesão pelos brasileiros foi fortíssima.
Em 2021 foram mais de 9,5 bilhões de transações no Brasil e 9,7 bilhões já no primeiro trimestre de 2022. A movimentação, em reais, supera os R$ 4,6 trilhões.
De acordo com uma pesquisa da Febraban, o número de usuários usando a modalidade Pix aumentou 72% em março de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. O Pix, inclusive, conforme o Banco Central, já até superou transações tradicionais e custosas, como o TED e o DOC. Os boletos bancários também passaram a ser menos usados. O Pix passou a substituir parcialmente essas outras modalidades de pagamento.
A pesquisa da Febraban mostrou ainda que as transferências por TED e DOC caíram 26% no mobile e 38% no internet banking entre 2020 e 2021, sendo este um efeito da chegada do Pix.
O fato é que a nova modalidade tem estabelecido mudanças no mercado financeiro. Inclusive, o Pix pode passar a substituir, também, o cartão de crédito. Isso porque modificações na modalidade devem dar ainda mais comodidade ao cliente.
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O que é o Pix Garantido
O Pix Garantido é uma nova modalidade apresentada pelo Banco Central com previsão de ser lançada ainda em 2022. A proposta é parecida com a de um cartão de crédito, podendo ser um atrativo tanto para clientes quanto para empresas.
Cada pessoa, no momento de fazer uma transferência por Pix, vai ter a operação de parcelar o valor da quantia em até 24 vezes.
Claro que vai haver um valor limite, mas o serviço poderá ser usado para compras à vista e também parceladas, sem existir a necessidade de um cartão magnético. Os limites ainda não foram divulgados pelo Banco Central.
Como vai funcionar?
Para que o Pix Garantido possa funcionar, será necessário que uma instituição financeira habilitada faça a intermediação da transação. É o banco que vai garantir que o valor da parcela caia na conta indicada na data estabelecida, mesmo que o consumidor não tenha dinheiro para pagar.
Caso o usuário não tenha saldo na conta no momento do pagamento da parcela, o banco vai cobrar dele, não da loja ou de quem recebeu o pagamento. O nome “garantido” vem justamente dessa intermediação que promete dar segurança ao pagamento.
Se não houver saldo disponível na conta do consumidor, o banco fará essa cobrança diretamente a ele.
Quais os impactos do Pix Garantido ao mercado?
Existe, claro, a tendência de que, com a implantação definitiva do Pix Garantido, as compras parceladas passem a ser feitas também por essa modalidade, sendo esperada uma queda no uso dos cartões de crédito.
O próprio uso do cartão de crédito já não é mais o meio de pagamento mais utilizado pelo brasileiro e já perde para o Pix.
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito mostrou que o Pix é o segundo meio de pagamento mais usado no Brasil, sendo utilizado por 70% dos brasileiros. No entanto, ainda perde para o dinheiro (71%), e fica à frente do cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%).
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No entanto, é preciso destacar que o cartão de crédito é a principal receita das maquinetas e um dos pilares dos bancos. É um meio de pagamento muito usado e muito rentável para as instituições financeiras. E, a depender das taxas impostas pelos bancos para as lojas, o cartão de crédito ainda pode ser mais eficaz no momento da compra.
No momento, portanto, é preciso moderar o tom diante do impacto que o Pix Garantido pode causar, principalmente se observamos a relação da modalidade Pix Instantâneo com o cartão de débito, que não apresentou redução drástica.
Mudanças acompanham necessidade do consumidor
As mudanças que ocorrem seguem o fluxo do avanço tecnológico. Essa evolução pode ter uma relação direta com o fato dos clientes sentirem a necessidade, cada vez maior, de acessar produtos, ferramentas e serviços bancários, que facilitam a rotina.
De acordo com a Associação Brasileira de Fintechs, a internet tem sido o meio preferido de consumidores para realizar transações financeiras.
As próprias medidas tomadas pelo Banco Central têm como objetivo facilitar o dia a dia das pessoas e otimizar a transformação do sistema financeiro brasileiro. As mudanças, em sua maioria, propõem mais inclusão, popularidade de produtor e acessibilidade.
Importante destacar ainda que com a digitalização cada vez maior de processos financeiros, o consumidor também empodera-se mais sobre os seus dados financeiros.
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