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No mês de agosto, o Banco Central divulgou o Manual de Experiência do Cliente de Open Finance 4.0, alterando a versão 3.0 do Manual de Experiência do Cliente no Open Banking. O manual apresenta a mudança na expressão Open Banking por Open Finance.

De acordo com o Banco Central, o objetivo da mudança foi “melhorar a experiência do cliente, após avaliação das equipes de supervisão e de tecnologia da informação”.

No entanto, na prática, não se trata apenas de uma atualização na nomenclatura. A TNS preparou um material especial para explicar quais as principais mudanças a partir de agora.

O que é Open Banking e como funciona

Na tradução livre do termo, Open Banking significa sistema financeiro aberto. Para entender o Open Banking é preciso saber como funciona o processo financeiro atualmente: quando se abre uma conta bancária, todo o histórico do cliente, com produtos financeiros e todos os pagamentos já efetuados, são propriedade do banco de referência.

O Open Banking surge, na verdade, para fazer com que o cliente seja o dono dos próprios dados, podendo fazer o que quiser com as informações. A estrutura regulatória que foi criada junto com esse sistema permitiu que o compartilhamento de dados e serviços fosse padronizado entre as instituições financeiras.

Dessa forma, com a regularização do compartilhamento de dados, apenas o cliente tem autonomia para definir quando e com quem suas informações serão compartilhadas.

Se você tem uma conta bancária antiga, bem movimentada, mas deseja abrir uma outra em outra instituição, talvez encontre dificuldade, porque o novo banco não terá informações sobre as suas contas e movimentações e não poderá concluir se você paga as suas contas em dia.

Com o Open Banking, o cliente pode autorizar que os dados que são movimentados na conta antiga sejam compartilhados com o novo banco, facilitando essa nova entrada em outra instituição. O compartilhamento desses dados é feito por meio de APIs (Application Programming Interfaces).

O que é Open Finance e como funciona

Diferente do Open Banking, o Open Finance estende as suas vantagens para serviços financeiros além dos produtos bancários.

O objetivo do Open Finance é contemplar não apenas o ambiente dos bancos, mas também levar soluções para os demais produtos financeiros, como companhias de câmbio, corretoras, fundos de previdência, e outras instituições.

Isso significa que uma pessoa pode usar as informações financeiras que estão disponíveis em um banco para contratar seguros ou planos de previdência com condições melhores em outras instituições, além de ter acesso a opções mais diferenciadas de investimentos.

Quais os principais benefícios do Open Finance?

  • Maior competitividade;

  • Melhor experiência na utilização dos produtos financeiros;

  • As instituições participantes conseguem ofertar os produtos para clientes de concorrentes, apresentando benefícios, e podendo obter tarifas mais baixas e melhores condições;

  • Além disso, as pessoas também passam a poder controlar melhor suas vidas financeiras, podendo ver todas as informações bancárias em um só local.

O Open Finance funciona como o compartilhamento de dados que vão muito além do banco e podem oferecer serviços diferenciados a consumidores que normalmente não têm acesso a eles.

Veja o que muda com o Open Finance 4.0

A mudança definitiva do nome do Open Banking para Open Finance faz parte de um processo gradativo. Essa alteração no termo tem como objetivo mostrar que esse processo está cada vez mais abrangente. O manual divulgado pelo Banco Central ajuda as instituições financeiras a incentivar o compartilhamento de dados, demonstrando segurança no processo entre o usuário e o banco, além da autonomia do cliente em poder controlar o que é compartilhado e com quem.

Alguns pontos são fundamentais para mostrar não só a diferença entre os dois termos, mas o que passa a valer a partir de agora.

  • A nova versão Open Finance tem como objetivo explicar ainda mais como se dá o compartilhamento de dados e serviços entre instituições financeiras, melhorando a experiência do cliente;

  • Os ajustes propostos pelo Open Finance 4.0 não devem impactar significativamente as instituições participantes. Por isso, não é mais necessária a necessidade prévia de Análise de Impacto Regulatório (AIR), conforme o Ato Normativo BCB N° 298.

  • A versão atualiza propõe ainda mudanças de layout nas telas durante o compartilhamento dos dados;

  • Decide também que outras propostas que possam gerar grandes impactos devem ser acompanhadas da AIR.

Essas mudanças, que não ocorrem apenas na expressão, começam a valer no dia 1º de outubro.

Sobre a TNS

O sistema financeiro aberto propõe mudanças positivas para as empresas. Isso vai desde a obtenção de crédito bancário com menos burocracia e melhores condições de pagamentos até a contratação de serviços personalizados e com foco em uma melhor experiência do cliente.

A TNS é uma das maiores empresas do mundo em conectividade para Meios de Pagamento, tem mais de 10 anos de atuação no mercado brasileiro.

Fundada há mais de 30 anos nos Estados Unidos, atende organizações em mais de 60 países, de todos os portes, cumprindo rigorosos requisitos de segurança e disponibilidade.

Se você tem dúvidas de como aliar a sua empresa às mudanças do mercado financeiro, fale com um de nossos consultores.

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