O mercado de adquirência no Brasil sofreu amplas transformações ao longo dos anos.
Até o ano de 2010, o setor de terminais POS, sigla em inglês para Point of Sale, ou as famosas maquininhas de pagamento com cartão, ainda era dominado por duas empresas que ofereciam meios de processamento via cartão. Isso acontecia porque os aparelhos aceitavam apenas as bandeiras da própria marca.
A partir dessa época, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), determinou o fim da exclusividade de bandeiras de cartão entre operadoras de maquininhas. Esta decisão permitia que todas as empresas operassem com qualquer bandeira de cartão, desde que existisse um acordo comercial entre as partes.
Isso melhorou bastante os serviços de pagamento tanto para o estabelecimento quanto para o consumidor, propiciando uma concorrência mais justa entre as adquirentes.
Mas a grande virada de chave aconteceu em 2016. Nessa época o CADE acabou, de forma ampla, com todos os acordos de exclusividade de bandeiras.
Diante deste cenário, continue lendo este artigo para entender melhor sobre o mercado de adquirência no Brasil e os desdobramentos que ele pode causar no seu negócio.
O que é mercado de adquirência
O mercado de adquirência nada mais é do que a atuação de empresas de serviços financeiros que fazem a intermediação de pagamentos feitos via cartões de crédito, de débito ou vouchers.
Também conhecidas como credenciadoras, as adquirentes são o principal elo entre estabelecimentos comerciais, clientes, bandeiras de cartões e bancos.Ou seja, os adquirentes processam as transações fazendo a conexão entre estabelecimentos e bancos e ainda repassam os pagamentos para os lojistas.Esse mercado foi mudando consideravelmente ao longo dos anos. Em 2010 e 2016 houve determinações que facilitaram a ampla concorrência e proporcionaram melhores condições tanto para o lojista, quanto para o consumidor final.
O “boom” do setor de adquirência no Brasil
O faturamento de cartões de crédito no país foi de mais de R$ 400 bilhões no ano seguinte à primeira decisão, conforme os dados do Banco Central.
Já em 2020, esse número mais do que dobrou. Ou seja, em menos de uma década, chegou a R$ 1,1 trilhão. Isso confirmou este como um mercado em franca expansão desde a abertura que possibilitou a entrada de novos players e uma melhor oferta de serviços.
No comparativo entre 2011 e 2020, a quantidade de operações processadas via cartão de crédito no Brasil foi de 3,83 milhões para 9,67 milhões de transações. Esse crescimento só foi possível devido ao grande aumento do número de bandeiras de cartões em circulação no Brasil.
Fica claro que o fim do duopólio de bandeiras significou uma abertura sem precedentes neste mercado.
Deste modo, o portador de cartão não precisava mais se preocupar se um determinado estabelecimento aceitava ou não a sua bandeira. Além disso, aumentou o número de lojistas que aceitam pagamento com cartão.
A realidade hoje é que é possível encontrar maquininhas de cartão de diversos tipos no mercado.
Desafios do mercado de adquirência
Hoje em dia, ser digital representa integração com as principais plataformas de e-commerce, unido a constantes atualizações para manter a inovação e o crescimento de um negócio.
Por muito tempo, o mercado de adquirência do Brasil se resumiu a “maquininhas”. Mas com o avanço da tecnologia em uma nova era digital, o mercado também se expandiu.
Além do Open Banking, já conhecido, o Pix, sistema instantâneo de pagamentos, tem se incorporado no mercado para facilitar as transações financeiras, excluindo intermediadores do processo. No entanto, o processo não anula o papel dos adquirentes.
Os desafios do mercado de adquirência, portanto, não está relacionado a extinguir ou não as máquinas de cartões, mas sim em unir outras formas de pagamento já conhecidas.
O pagamento instantâneo é um desafio que ganha força porque movimenta o setor de meios de pagamento à medida que o cartão físico e as transferências bancárias tradicionais podem perder espaço no mercado.
Segundo a Abecs, os pagamentos por aproximação registraram um aumento de 300% no terceiro trimestre de 2021, chegando a R$ 57,5 bilhões em transações.
Para as adquirentes, a alternativa é mais econômica que as maquininhas, já que as operações são realizadas por meio de celulares.
Outro desafio é a era de transformações em que empresas, startups e pessoas estão passando. Novos hábitos e produtos estão surgindo, principalmente com uma transição cada vez mais veloz para o online.
Novos hábitos de consumo podem gerar novos sistemas de pagamento, sem as barreiras que interrompem a jornada de compra ao impedir um pagamento de ser finalizado.
Como está o mercado de adquirência hoje
Como vimos, o mercado de adquirência no Brasil passou por grandes mudanças na última década e segue em plena expansão.
A pesquisa Uso da Maquininha 2021 aponta que o percentual de micro e pequenas empresas que utilizam maquininhas de cartão de crédito e débito cresceu 43%, nos últimos cinco anos. Hoje, 56% deles oferecem esta modalidade de pagamento aos seus clientes.
Como a TNS atua no mercado
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Um dos principais diferenciais da TNS é seu suporte 24X7X365 que permite uma rápida resolução de questões junto às operadoras de telefonia móvel. Ou seja, a qualquer horário que a conexão da maquininha estiver inoperante, o lojista conseguirá buscar uma solução, diminuindo a chance de perder vendas em dias e horários de pico de atendimento no seu estabelecimento comercial.
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