O setor de pagamentos passou por situações desafiadoras nos últimos anos, em todo o mundo. Regulamentações de open banking e outras adequações foram impulsionadas no mercado, buscando a adaptação às mudanças provocadas principalmente pela pandemia do coronavírus. O momento afetou não apenas os empresários, mas também o comportamento do cliente, que passou a sentir uma necessidade ainda maior na segurança da sua compra.
Alguns dados nos mostram como a maneira de lidar com dinheiro e pagamentos no mundo todo mudou nos últimos anos. Com o contato sendo cada vez menos recomendado entre consumidor e vendedor, a segurança no processo de compra passou a ser mais questionada. Lidar com esses novos caminhos pediu novas reformulações.
De acordo com a Febraban, no primeiro semestre de 2020, cerca de 70% a 80% das transações de cartões já estavam sendo feitas sem contato na Europa e, no Brasil, apresentou tendência de crescimento dessa demanda. Foi natural que as pessoas passassem a usar mais cartões e transferências virtuais.
Segundo uma pesquisa da Bain & Company, a estimativa, em 2020, era de que os pagamentos digitais representariam 57% de todas as transações em 2025. No entanto, no mesmo ano a estimativa já foi aumentada para 67%.
Previsões e concretizações no processo de compra
Pagamento instantâneo
Segundo a Febraban, foi registrado crescimento do interesse da população nessa modalidade de pagamento, que funciona 24 horas, principalmente a partir do segundo semestre de 2020.
Na modalidade do pagamento instantâneo está o PIX. O processo facilitou ainda mais a transferência de valores entre pessoas, sem taxas e impostos, e alavancou o mercado financeiro e de meios de pagamentos rapidamente.
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito mostrou que o Pix é o segundo meio de pagamento mais usado no Brasil, sendo utilizado por 70% dos brasileiros. No entanto, ainda perde para o dinheiro (71%), e fica à frente do cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%).
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Crescimentos nos pagamentos via NFC (comunicação por campo de proximidade) e QR Code também são um marco de 2020 para cá, diminuindo ainda mais o contato entre o cartão e a maquineta e aumentando a facilidade do pagamento instantâneo. De acordo com pesquisa da Abecs, os pagamentos por aproximação somaram mais de R$ 100 bilhões no 1º trimestre de 2022.
Open banking e E-wallet
O Open Banking também avançou enquanto uma tecnologia que reforça ainda mais o compromisso dos agentes de mercado com os quesitos de segurança da informação financeira de todos. Novos processos e ferramentas surgiram para acompanhar o crescimento.
O mesmo aconteceu com a e-wallet, que com a população de bancos digitais e cartões virtuais, se tornou cada vez mais comum no cotidiano das pessoas, mantendo o dinheiro em forma digital, garantindo mais segurança.
Da mesma forma que o sistema de pagamento no Brasil avançou muito nos anos 80 por causa das altas da inflação, vivemos hoje um novo marco que coloca o Brasil em posição de liderança mundial. Avançamos na conectividade dos meios de pagamentos e oferta de conveniência, essencial em estabelecimentos, gerando um forte movimento de negócios no segmento de payments.
Entenda melhor o assunto
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