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Um dos principais destaques da Copa do Mundo de 2022 tem sido a tecnologia. O Qatar fez grande investimento em inovação, com tecnologias que devem impactar consideravelmente o mundo do futebol e do esporte de um modo geral. É também verdade que avançamos rapidamente em algumas questões e quando olhamos para trás parece que vivemos em uma outra dimensão.

Se fizermos uma viagem no tempo dentro dos próprios mundiais, é possível perceber como as tecnologias foram avançando rapidamente junto com o futebol.

Tecnologia avança junto com os títulos mundiais

Se hoje em dia você vivencia assistir aos jogos da Copa na TV ou até mesmo no Youtube, na casa dos amigos ou na empresa, saiba que nem sempre foi assim.

Em 1958 o Brasil foi campeão mundial pela primeira vez, na Suécia. Pelé foi revelado como um grande craque e atleta do século. Os gols de Pelé eram informados apenas pela rádio, a grande estrela tecnológica da época. No entanto, foi também nessa época que as primeiras emissoras de TV começaram a surgir. Em 1958 surge também o primeiro jogo eletrônico da história: o game Tennis for Two.

Quatro anos depois o Brasil se consagra como uma potência no futebol. Embora a Inglaterra tenha levado os créditos da criação desse esporte, o Brasil foi um grande responsável pela sua popularização. A Copa do Mundo de 1962, na qual o Brasil conquistou o bicampeonato, foi a primeira em que os brasileiros puderam assistir na TV. No entanto, pasmem! Os jogos não eram transmitidos ao vivo. As imagens gravadas eram enviadas de avião e, muitas vezes, transmitidas com até dois dias de atraso.

Em 1970, Pelé finalmente se consagra, dessa vez ao vivo e a cores. É que a Copa do Mundo do México, que colocou o Brasil como o primeiro tricampeão do mundo, foi a primeira que os brasileiros puderam ver ao vivo, com cores, na TV. No entanto, financeiramente ainda não era acessível e muitos ainda ouviam as narrações das partidas pelo rádio. A década de 70 marcou, ainda, outras evoluções, como o primeiro microprocessador e a criação do e-mail. O primeiro videogame, o clássico Pong, também foi lançado nesta década, em 1972.

O tetracampeonato do Brasil veio em 1994, nos Estados Unidos. O Brasil já sabia pedalar no futebol, mas a internet, neste ano, deu seus primeiros passos. Em 94, a primeira página online foi colocada no ar por Tim Berners-Lee. Os PCs, que eram equipados com o sistema operacional Windows 3.11, dominavam um mercado que ainda estava se expandindo. Não tem como esquecer, também, dos pagers, usados para contatar pessoas por meio de uma rede de comunicação. Eles antecedem os celulares na década de 80 e ganham o auge em 90.

Em 2002, o Brasil tornou- se o único país pentacampeão do mundo. Com a seleção liderada pelo trio Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, a equipe voa nos gramados. Do lado de fora, a tecnologia avança como uma máquina. Os celulares reduzem de tamanho, mas não apresentam funções muito inteligentes. Apesar disso, os primeiros serviços de vídeo on demand começaram a surgir.

Tecnologia ganha a Copa do Qatar

O fato dos temas inovação e tecnologia rondam a Copa do Mundo do Catar não é à toa. A discussão vem junto com uma onda muito forte de renovações no campo tecnológico e também se interioriza em um país considerado um dos mais ricos do mundo, com um PIB que alcançou a marca de US$ 179,57 bilhões de dólares em 2021 (dados do Banco Mundial). Algumas das tecnologias desenvolvidas, no entanto, se destacam e estão intimamente ligadas ao que a TNS também desenvolve.

Internet das Coisas (IoT)

O Qatar é composto por cidades inteligentes que se constituem por soluções que utilizam da Internet das Coisas (IoT) para uma interconexão. Os visitantes podem planejar suas rotas com atualizações em tempo real de informações importantes como trânsito, sistema de transporte, táxis.

Para que tudo isso funcione e a IoT seja adaptada à vida real dentro de uma cidade como um todo, é preciso um contexto integrado:

  1. Conexão com a internet é fundamental;
  2. As informações precisam estar digitalizadas e disponíveis de forma organizada e estruturada;
  3. É necessário que aplicativos promovam uma boa experiência ao usuário;
  4. Os sistemas precisam estar integradas permitindo análise dos dados e disponibilidade.

Você sabia que as camisas dos jogadores têm micro sensores?

Ainda sobre IoT, o Qatar mostrou como podemos ver essa aplicação também nos jogadores. As camisas dos jogadores são equipadas com micro sensores no tecido. Por meio do uniforme, é possível identificar a temperatura corporal, o nível de estresse do atleta, a respiração, hidratação e outras informações necessárias para uma análise futura.

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Bola em conexão com o VAR

Embora a sua adaptação seja questionada por muitos especialistas de esporte, a evolução do VAR é uma tradução clara do avanço tecnológico. A bola oficial da copa, chamada de Al Rihla, tem uma tecnologia que permite a identificação de erros em alguns lances de forma muito mais rápida.

A bola é revestida com a tecnologia speedshell, aumentando a aerodinâmica. Além disso, Al Rihla apresenta um sistema de retenção do calor, garantindo que não haja alteração da temperatura interna.

Tudo isso em uma bola? Sim. Ela também envia informações em tempo real para o Árbitro Assistente de Vídeo (VAR), por meio de um sensor que foi desenvolvido pela Adidas. Durante todo o jogo, a Al Rihla armazena informações que podem contribuir com os árbitros para uma decisão mais precisa, como a dos casos de impedimento, que conta com uma tecnologia semiautomatizada.

Tecnologia na estrutura 

É possível ver o avanço e a conexão do Qatar com a tecnologia também na adoção de medidas mais práticas. Um dos estádios, que inclusive foi palco de jogos do Brasil, o estádio 974 foi construído em contêineres de metal e estruturas de aço com materiais totalmente desmontáveis.

Além disso, o sistema de segurança foi reforçado para evitar problemas e ataques terroristas. Em parceria com uma empresa americana, o Qatar utiliza drones para vigiar os estádios e o entorno. Os equipamentos filmam e fazem a patrulha.

Empresas também conectadas

A Copa do Mundo de 2022 do Qatar veio para deixar lições para o mundo empresarial. Grande parte das tecnologias adotadas podem ser facilmente aproveitadas, guardadas as devidas proporções, nas organizações, para avançar em níveis de tecnologia, inovação e crescimento de mercado.

A Internet das Coisas, por exemplo, faz parte do catálogo de ações da TNS com os seus parceiros. A TNS é especialista em conectividade para ferramentas de Coisas da Internet (IoT), com o objetivo de desenvolver novas soluções em áreas como indústria, telemetria, rastreamento de veículos e ativos. São tecnologias completas e personalizadas para gestão e transmissão de dados, capazes de alavancar seus negócios.

Com a garantia de continuidade de uso das tecnologias que estão sendo implementadas, os recursos tecnológicos garantem crescimento constante e ilimitado, a curto, médio e longo prazo.

Com esse passo à frente da tecnologia, uma empresa também pode entrar na mesma onda. E não é necessário adotar soluções grandiosas. Pequenas ações que envolvam inovação já provocam grandes impactos. Com estratégias e planejamento, a tecnologia passa a ser aliada.

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